Autor: Maria Luísa Abrantes
Data: 10 / 11 / 2024
Li hoje uma notícia , que dava nota da participação da ” Vice- Presidente de Angola na Conferência da ONU sobre as alterações climáticas “. Angola tem um Ministério do Ambiente , cuja actividade é muito limitada , resumindo-se em cobrar a percentagem de 10 cêntimos ( Lwei ) por cada saco plástico de compras , (que os cidadãos pagam ), cobrar multas de obras engenharia , até obras nos interiores dos bancos, tais como de divisórias , por valores superiores ao legislados e , uma vez por outra , cobrar multas de derrames de petróleo .
Cortam-se árvores por todas as cidades, incluindo a capital , destroem -se os jardins da capital , para fazer cervejarias ou salões de farras ,, atiram-se diariamente dejectos por tratar , latas , garrafas plásticas nas praias , sem qualquer intervenção do Mistério do Ambiente . Ainda nem existe a obrigatoriedade de separar o lixo sólido ( por componentes) , para reciclar. Então o que irá a delegação angolana recitar ?
O Ministério do Ambiente não está nem aí para as queimadas diárias , protoganizadas pela população do interior , que já não quer ser camponesa , que o faz por desconhecimento absoluto . A população , não tem qualquer noção de que está a piorar o seu futuro e quiçá , a contribuir para o desaparecimento das espécies animal e humana , por falta de instrução e de literacia sobre a matéria, porque se não há escolas , há muito menos professores à altura .
É voz corrente , que os cofres do Estado estão ” vazios ” . Nesse caso , à semelhança do que se passou na tomada de posse do PR do Bots